SOMOS DO CONTRA

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mais uma Pérola da Igreja Brasileira

Cardeal brasileiro «perplexo» com suspensão de deputados contrários à legalização do aborto
Embrião não é conjunto de células, mas indivíduo da espécie humana
O arcebispo de Salvador, Brasil, manifestou a sua perplexidade perante a suspensão de dois deputados federais contrários à legalização do aborto.
O Partido dos Trabalhadores suspendeu, a 17 de Setembro, Luiz Bassuma, por um ano, e Henrique Afonso, durante 90 dias, por contrariarem uma resolução a favor da descriminalização do aborto. (no caso de haver disciplina de voto como há em certos partidos em Portugal, estavam no seu direito de os suspender - embora não concorde)Os deputados abandonaram o partido. (também estavam no seu direito e como se costuma dizer os incomodados que se retirem)
Em nota enviada às redacções, o cardeal Geraldo Agnelo afirma ter ficado “perplexo” com “a decisão de um partido político adoptar o princípio bolchevista de condenar e suspender correligionários que se colocam na defesa do primeiro e fundamental direito da pessoa humana, o direito de nascer”. (e quanto ao apoio ao regime nazi na II Guerra Mundial? pois aí já não se tratava de direito de nascer ou os judeus não são "pessoas humanas" .E quanto a apoiar crimes de pedofilia? afinal a Igreja deve ser recordista de casos desses e tantos outros silêncios culpados por parte da Igreja. Ao menos nesse partido agem e explicam porque agem não se calam a ver se as pessoas esquecem)
“Solidarizo-me com os deputados federais Luiz Bassuma e Henrique Afonso”, escreveu o arcebispo. (está no seu direito)
O cardeal considera que a defesa da vida “constitui uma conquista da civilização e seria muito grave retornar aos tempos em que nem todos os seres humanos eram considerados pessoas. Estes, então podiam ser comprados, vendidos, tratados como objectos, inclusivamente depois de morrer”.
“Os Direitos Fundamentais da Pessoa Humana, a começar pelo Direito à Vida, não são outorgados por instâncias políticas. Eles vêm antes de qualquer legislação humana, são preciosos porque subtraem a pessoa ao arbítrio de qualquer poder e à tirania de circunstâncias adversas.” (se bem me recordo a igreja não se manifestou contra a escravatura em tempo util e quem aprovou a declaração dos direitos do homem [mesmo que não a cumpram] FORAM politicos) Segundo D. Geraldo Agnelo, “os Governos e os seus órgãos legislativos podem apenas reconhecer esses direitos e devem tudo fazer para garanti-los.” ( e o direito de escolher ter um filho ou não)
O arcebispo de Salvador considera que abortar “é uma medida que deixa a mulher sozinha com o seu drama, desonera o pai da criança, desonera a administração pública e a sociedade organizada da necessidade de acolher, cuidar, sustentar, juntamente com a mulher, a vida nova que está chegando”. (tretas vamos a ver quantos padres [e eu sei de MUITOS casos] não pagaram do seu bolso o aborto de meninas que eles engravidaram?)
“Demorámos mais de 200 anos para tomar consciência de que não se pode violar a natureza, o ar, as águas, as florestas sem pagar um alto preço, como o aquecimento global. A violação da vida humana trará consequências ainda piores”, advertiu.
“Um embrião não é um conjunto de células, mas um indivíduo da espécie humana. Não se trata de uma verdade de fé, mas de uma verdade que a razão é capaz de reconhecer”, afirmou D. Geraldo Agnelo.
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Bento XVI contra padres na política

Bento XVI defendeu esta Quinta-feira, no Vaticano, que os padres devem “permanecer afastados” de um compromisso pessoal na política, campo que considerou reservado aos “fiéis leigos”. (leu isto senhor D. Geraldo Agnelo)

A entrada dos padres na política, alertou, poderia comprometer “a unidade e a comunhão de todos os fiéis”. (principalmente quando misturam fé dogmas religiosos e politica)
Recebendo um grupo de Bispos do Nordeste do Brasil, o Papa defendeu que é “necessário evitar a secularização dos sacerdotes e a clericalização dos leigos”.
“Nessa perspectiva, portanto, os fiéis leigos devem empenhar-se em exprimir na realidade, inclusive através do empenho político, a visão antropológica cristã e a doutrina social da Igreja”, explicou. (mas se não o fizerem não é à igreja que o compete fazer)
Segundo Bento XVI, “é importante fazer crescer esta consciência nos sacerdotes, religiosos e fiéis leigos, encorajando e vigiando para que cada um possa sentir-se motivado a agir segundo o seu próprio estado”.
Aos 22 Bispos presentes, o Papa pediu maiores esforços para “despertar novas vocações sacerdotais e encontrar os pastores indispensáveis às vossas dioceses, ajudando-vos mutuamente para que todos disponham de presbíteros melhor formados e mais numerosos para sustentar a vida de fé e a missão apostólica dos fiéis”. (com a Igreja ultra-conservadora e parada no tempo e com os lideres religiosos que temos cada vez vai ser mais dificil)
Bento XVI frisou que na Igreja nem todos têm a mesma função: "É isto que constitui a beleza e a vida do corpo". (por favor alguém explica isso ao sr. D. Geraldo Agnelo - padres na igreja politicos onde quer que seja o seu lugar - sabem aquela história do a César o que é de César, a Deus o que é de Deus)
A falta de padres, afirmou, não é a verdadeira justificação para “uma participação mais activa e numerosa dos leigos". "Na realidade, quanto mais os fiéis se tornam conscientes das suas responsabilidades na Igreja, tanto mais sobressaem a identidade específica e o papel insubstituível do sacerdote como pastor do conjunto da comunidade, como testemunha da autenticidade da fé e dispensador, em nome de Cristo-Cabeça, dos mistérios da salvação”, apontou.

(e já agora o que diria o Santo Padre e o sr. D. Geraldo Agnelo dos padres que se canditam em Portugal nas listas da CDU? Também há vários casos.)


Fonte das duas noticias: http://www.agencia.ecclesia.pt

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